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Aviso: O seguinte artigo contém spoilers.
Recomendamos zerar o jogo primeiro antes de iniciar a leitura.
Ato 1 -POEMAS-[]
Buraco na parede.[]
Este poema é mostrado no segundo dia.
- Não poderia ter sido eu.
- Veja,a direção que o concreto se projeta.
- Um vizinho barulhento? Um namorado irritado? Nunca saberei. Eu não estava em casa.
- Eu espio por ele procurando uma pista.
- Não! Não posso ver. Eu cambaleio, cega, como um filme deixado no sol.
- Mas já é tarde. Minhas retinas.
- Já queimadas como uma cópia permanente daquela imagem sem sentido.
- É apenas um pequeno buraco. Não era muito claro.
- Era muito profundo.
- Estendendo-se eternamente em tudo.
- Um buraco de infinitas escolhas.
- Eu percebo agora,que eu não estava olhando para dentro.
- Eu estou olhando para fora.
- E ele,do outro lado, estava olhando para dentro.
Me salve[]
Este poema é mostrado no terceiro dia
- As cores, elas não param.
- Cores brilhantes e lindas.
- Piscando, expandindo, perfurando
- Vermelho, verde, azul
- Uma infinita
- cacofonia
- De um incompreensível
- barulho
- O barulho, ele não para.
- Formas de ondas violentas e irritantes
- Rangendo chiando, perfurando
- Seno, cosseno, tangente
- Como brincar com um quadro de giz em um fonógrafo
- Como brincar com um vinil em uma massa de pizza
- Um poema
- sem fim
- Sem significado
- Me Carregue
A dama que sabe tudo[]
- Um velho conto fala de uma dama que vagueia pela Terra.
- A Dama Que Sabe Tudo.
- Uma bela dama que encontrou todas as respostas,
- Todos os significados,
- Todos os propósitos,
- E tudo que já foi procurado.
- E aqui estou eu.
- uma pena.
- Perdida à deriva no céu, vítima das correntes do vento.
- Dia após dia, procuro.
- Procuro com pouca esperança, sabendo que lendas não existem.
- Mas quando tudo mais falhou comigo,
- Quando todos os outros se afastaram,
- A lenda é tudo o que resta a última estrela fraca cintilando no céu crepuscular.
- Até que um dia, o vento deixa de soprar.
- Eu caio.
- E eu caio e caio, e caio ainda mais.
- Gentil como uma pena.
- Uma pena seca, inexpressiva.
- Mas uma mão me pega entre o polegar e o indicador.
- A mão de uma bela dama.
- Olho para os olhos dela e não encontro fim para o seu olhar.
- A dama que Sabe Tudo sabe o que estou pensando.
- Antes que eu possa falar, ela responde com uma voz vazia.
- "Eu encontrei todas as respostas, todas as quais equivalem a nada.
- Não há significado.
- Não há propósito.
- E buscamos apenas o impossível.
- Eu não sou sua lenda.
- Sua lenda não existe."
- E com um sopro, ela me lança de volta ao ar e eu sigo uma rajada de vento.
Ato 2 -POEMAS-[]
"Buraco na parede (2)"[]
- Mas ele não estava olhando pra mim.
- Confusa, eu freneticamente olhei ao meu redor.
- Mas meus olhos queimados não mais podiam ver as cores.
- Há outros nesse quarto? Eles estão falando?
- Ou eles são simplesmente poemas em folhas planas,
- O som do frenético rabiscar pregando peças em meus ouvidos?
- O quarto começa a se dobrar.
- Se fechando em mim.
- O ar que respiro se dissipa antes que chegue aos meus pulmões.
- Entro em pânico. Deve ter uma saída.
- Está bem ali. Ele está bem ali.
- Engolindo meus medos, brando minha caneta.
'"Me Salve (2)"[]
O poema é mostrado no terceiro dia.
- As cores, elas não
- Cores bri h ntes e l n a s
- Pisca do, exp nd ndo, perfurando
- Vermelho, verde, azul
- Uma finita
- CACOFONIA
- De um incompreensível
- barulho
- O barulho, ele não PARA.
- Form as de on da viol ntas e irritantes
- Ra g ndo, chia do, perfurando
- SENO, COSSENO, TANGENTE
- Como brin ar com um qu dro de giz em um f nógrafo
- Como brincar com uma FACA em um TORAX RESPIRANDO
- m poe a
- s m f m
- De m in omp ens el
- Apague-a
Ato 3[]
"Final Feliz"[]
Este poema é mostrado no inicio do diálogo com a Monika.
- Caneta em mãos, eu encontro minha força.
- A coragem dotada a mim por meu único amor.
- Juntos, vamos desmantelar esse mundo em ruínas
- E escrever um romance sobre nossas próprias fantasias.
- Com um movimento da sua caneta, aquele que está perdido encontra seu caminho.
- Em um mundo de escolhas infinitas, contemple esse dia especial.
- Afinal de contas,
- Nem tudo que é bom precisa acabar.
Doki Doki Literature Club Plus![]
Confiança[]
Confiança Parte 2[]
Esse poema é mostrado quando Monika tem dificuldades para escrever um poema devido ao fato de buscar continuamente a perfeição. O poema aparece em Confiança Parte 2.
Monika tenta escrever um poema para mostrar um lado mais vulnerável dela. Porém, devido à sua dificuldade de não conseguir deixar que algo não seja perfeito, ela acaba deixando a caneta em um ponto da página, deixando a tinta se acumular. Frustrada, Monika a página com a tinta da caneta, deixando duas poças pretas. Embaixo das manchas ela escreve: "Isso é o que ganho por buscar a perfeição. Uma mancha". Antes que Sayori entre na sala do clube.
Monika expressa a Sayori que ela não consegue ser vulnerável com outra pessoa. Em resposta, Sayori pega a página e escreve algo. Monika leu o que Sayori havia escrito e percebeu que era algo muito pessoal. Monika pensou consigo mesma em quanto tempo levou para Sayori criar coragem para mostrar isso a ela. Sayori disse a Monika que se ela conseguia ser vulnerável, então Monika também conseguiria.
Poemas Desbloqueáveis[]
Este poema é desbloqueado na Galeria quando você adquire todos os outros poemas de Monika.
- Um sinal elétrico de algum recôndito remoto do meu quarto.
- Contendo todos os circuitos e nervos e químicos numa rede compreendida por ninguém.
- Os químicos fazem meu peito tiritar em volta do meu coração pulsante.
- Os nervos fazem minha mão se mover, manchando uma árvore morta com alguma substância escura.
- _________________________________________________________________
- A tinta reflete a luz nos seus olhos brilhantes.
- Segurar esse papel é quase como segurar
- minha mão que escreveu isso.
- Nossas emoções se misturam até que nossos corações batem em
- harmonia.
- Conectados um ao outro.
- Me sinto elétrica.
Controle[]
Este poema é exclusivo da edição física de DDLC Plus.[1]
- A satisfação do controle.
- A causa e efeito diretos de pressionar a caneta no papel.
- O orgulho pelas minhas conquistas.
- A responsabilidade pelos meus erros.
- Respiro o peso de tudo isso.
- Problemas são apenas coisas que precisam ser resolvidas.
- O futuro se chama ansiedade.
- O passado é chamado de arrependimento.
- O presente pode ser moldado pelas minhas mãos.
- pelas minhas palavras.
- pelas minhas ações.
- Isso me controla.
- Ancora-me à minha realidade artesanal.
- Aprisiona-me dentro do meu próprio artesanato.
- A caneta cativa produz manchas sem sentido.
- Linhas úmidas absorvidas pela polpa das células mortas.
- É por isso
- Que devo aprender a abandonar tudo.
- O peso, a responsabilidade, o orgulho, o controle.
- A caneta na minha mão.
- E a do meu coração.
- Então eu posso voar e perseguir o seu
- Ou aprenda a ser feliz
- vendo você voar
- sem mim.
Curiosidades[]
- Monika escreve os seus poemas utilizando a fonte "Journal".